Hereditariedade

Glossário

Cariótipo – conjunto de cromossomas de uma célula que pelo número, forma e tamanho caracteriza uma dada espécie.
Cromossoma – estrutura constituída por uma molécula de DNA extremamente longa e associada a proteínas. A associação de DNA a proteínas constituí a cromatina.
Cromossomas homólogos – par de cromossomas que têm informação para o mesmo grupo de características.
Fenótipo – característica que se observa no indivíduo como resultado da expressão do genótipo.

Gene – são pequenos segmentos da molécula de DNA, que contém a informação sobre uma determinada característica hereditária.
Gene dominante – gene que quando presente no genótipo se manifesta sempre.
Gene recessivo – gene que não se manifesta na presença do dominante correspondente, só se manifesta se o seu alelo também for recessivo.
Genes alelos – genes que tem informação para a mesma característica. Cada gene do par de alelos está localizado num cromossoma do par de homólogos.
Genoma – conjunto de genes que constitui a totalidade da informação genética de um indivíduo.
Genótipo – é a constituição genética de um indivíduo em relação a determinada característica.

Doenças Cardiovasculares

As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 40% dos óbitos em Portugal.

O que são as doenças cardiovasculares?

De um modo geral, são o conjunto de doenças que afectam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos.

1. As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no nosso país e são também uma importante causa de incapacidade.

2. Devem-se essencialmente à acumulação de gorduras na parede dos vasos sanguíneos – aterosclerose – um fenómeno que tem início numa fase precoce da vida e progride silenciosamente durante anos, e que habitualmente já está avançado no momento em que aparecem as primeiras manifestações clínicas.

3. As suas consequências mais importantes – o enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a morte – são frequentemente súbitas e inesperadas.

4. A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de factores de risco modificáveis.

5. O controlo dos factores de risco é uma arma potente para a redução das complicações fatais e não fatais das doenças cardiovasculares.

O desenvolvimento das ciências da saúde veio provar que a morte ocorrida em idades precoces, no mundo ocidental, não se deve a uma fatalidade do destino, mas antes a doenças causadas ou agravadas pela ignorância das causas reais que a elas conduzem. Podemos incluir neste quadro as doenças cardiovasculares.
Os hábitos de vida adoptados por grande parte da população, como o sedentarismo, a falta de actividade física diária, uma alimentação desequilibrada ou o tabagismo, constituem hoje factores de risco a evitar.

Fonte: http://www.portaldasaude.pt/

PowerPoint-Clonagem & OGM's

FT_Ciclo Sexual Feminino

FT-Morfologia e Fisiologia dos Sistemas Reprodutores

FT-Aparelho Reprodutor

FT-Determinação do Sexo

FT-Métodos Contraceptivos

Resumo-Digestão dos Alimentos

FT- Tranmissão dos Caracteres Hereditários

FT-Clonagem

FT-Sistema Digestivo

FT-SIDA

NANORROBÓTICA



Governos, centros de pesquisa e grandes empresas privadas estão a investir vultosas quantias de dinheiro para o desenvolvimento de componentes nanoscópicos que servirão de base à construção de máquinas minúsculas – os nanorrobôs.
A medicina é uma das áreas onde estes robôs terão maiores aplicações.
A ciência tem centrado esforços na criação de sistemas de diagnóstico e de imagem capazes de detectar uma única célula doente ou transformada.
Prevê-se que dentro de alguns anos, nanorrobôs, milhares de vezes menores do que a espessura de um cabelo, sejam injectados na corrente sanguínea dos pacientes para analisar a superfície e o interior de células sem as danificar, permitindo diagnósticos mais precisos. Eventualmente, poderão ser utilizados para desobstruir vasos sanguíneos ou destruir células danificadas, permitindo, por exemplo, combater células cancerígenas ou vírus, como os da SIDA ou da hepatite.
O transporte de medicamentos directamente até células predefinidas é uma das maiores potencialidades desta tecnologia.
Esta precisão permitirá, por exemplo, evitar os efeitos colaterais sobre células sãs localizadas nas vizinhanças das células a tratar.
As estratégias para eliminar os nanorrobôs do corpo dos pacientes após a conclusão da sua missão ainda estão em fase de desenvolvimento.
Alguns cientistas pensam mesmo que um dia células sanguíneas humanas poderão vir a ser substituídas por alguns milhões de nanorrobôs, capazes de desempenhar as funções essenciais do sangue humano, nomeadamente:
Eliminação de parasitas, bactérias, vírus e células cancerígenas.
Erradicação da maioria das doenças cardiovasculares, nomeadamente, da arteriosclerose.
Processamento mais rápido do oxigénio, com aumento da força e vigor físicos.
Redução da susceptibilidade a agentes químicos e parasitas de todos os tipos, eliminando-se, assim, as alergias.
Adaptado de Caderno de Apoio ao Professor, 9 CN, Texto Editores

Influência do Tabaco nas vias respiratórias

Dramática comparação entre pulmões saudáveis (esquerda) e os pulmões de um fumador (direita)

Para perceber melhor os efeitos do tabaco sobre os pulmões é necessário conhecer o sistema respiratório e o seu funcionamento.
As vias respiratórias têm o papel de purificar e aquecer o ar que passa através delas de e para os pulmões. O nariz é a primeira linha de defesa, interceptando muitas das impurezas presentes no ar. Os fumadores passam por cima deste filtro natural ao inalarem o fumo pela boca passando-o directamente para a traqueia e daqui para os pulmões.
O fumo do tabaco, além de outros efeitos, actua sobre as vias respiratórias alterando as suas características e prejudicando o desempenho das suas funções. O alcatrão existente no fumo do tabaco é uma substância agressiva que irrita a parede dos brônquios, causando um estreitamento das vias respiratórias, o que torna a respiração mais difícil.
Todo o aparelho respiratório é revestido por milhões de células colunares que estão interligadas por células secretoras de muco. No topo de cada célula colunar, há tufos de cílios (pêlos microscópicos). Estas «pequenas escovas» agitam-se para trás e para a frente mais de 60 vezes por segundo.
O movimento para baixo, em direcção aos pulmões, é lento e suave, enquanto o movimento em direcção à garganta e ao nariz é rápido e vigoroso. Uma camada de muco viscoso circula no topo dos cílios, prendendo a poeira e outros contaminantes do ar. Os compostos irritantes do tabaco causam um aumento da quantidade de células secretoras de muco, tornando a camada de muco mais espessa, o que provoca uma obstrução adicional nas vias respiratórias. Alguns dos compostos do tabaco travam os movimentos dos cílios. Existem provas que demonstram que a primeira inalação de um cigarro pára os batimentos dos cílios durante, pelo menos, uma hora. Deste modo, o muco, demasiado espesso, não pode ser facilmente deslocado na direcção da boca, onde é normalmente engolido ou cuspido. Isto significa que ao tossir, o fumador usa a única forma que lhe resta para limpar os seus pulmões. Algumas das substâncias que provocam o cancro do pulmão atacam os cílios. Deste modo, o alcatrão entra em contacto com as células colunares que, além de perderem os seus cílios, se alteram, tornando-se planas e escamosas.
Nos pulmões, os alvéolos são revestidos interiormente por um fluido contendo um detersivo. Esta substância, semelhante a um detergente, facilita a expansão dos alvéolos durante a inspiração e impede o seu colapso durante a expiração. Os químicos presentes no fumo de tabaco bloqueiam a formação desta substância e os alvéolos perdem elasticidade; as suas paredes enfraquecem e, finalmente, rompem. Vários alvéolos unem-se, formando uma cavidade maior e sem elasticidade. É assim necessária uma maior pressão para expelir o ar dos pulmões, o que enfraquece ainda mais suas paredes.
Adaptado de Caderno de Apoio ao Professor, 9CN, Texto Editora

Mutação elimina a dor


Um grupo de cientistas britânicos publicou um estudo na revista Nature em que mostra que a ausência de dor se deve a uma mutação genética e não a falhas no cérebro como se pensava.
O estudo foi realizado no Paquistão, onde um rapaz se tornou famoso por realizar espectáculos de rua em que se feria com facas ou caminhava em cima de brasas. Apesar de parecerem truques de feira, estas actividades são possíveis devido a uma doença devastadora em que os pacientes não têm noção dos limites físicos, uma vez que não são sensíveis à dor.
Estes doentes ferem-se sem terem consciência disso, correndo assim o risco de queimaduras, ferimentos ou fracturas graves. O jovem paquistanês do referido estudo acabou por morrer aos 14 anos, quando se atirou de um telhado, por não ter medo e nunca ter sentido dor. Estes factos mostram a importância da dor como meio de alerta útil para a manutenção da nossa saúde e sobrevivência. Os investigadores descobriram que na família do rapaz paquistanês havia outras seis crianças que partilhavam o que muitos consideravam um dom: nenhuma delas sentiu alguma vez dor em qualquer parte do corpo.
Comparando amostras de ADN das seis crianças, os investigadores descobriram que todas partilhavam uma mutação num gene conhecido por SCN9A. Com o gene normal, as células reagem à dor emitindo um sinal ao cérebro através da espinal medula. Porém, a mutação neste gene bloqueia os impulsos nervosos, impedindo que o cérebro receba o sinal nervoso de alerta para a dor.
A descoberta responde à questão de os pacientes paquistaneses serem realmente incapazes de percepcionar dor ou se simplesmente lhe são indiferentes.

Adaptado de http://www.mni.pt e Jornal de Notícias, 15-12-2006

História de uma Doença - Sífilis


A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada por uma bactéria, Treponema pallidum. Esta doença desenvolve-se em três fases. A primeira caracteriza-se pelo aparecimento de uma pequena ferida com o aspecto de úlcera arredondada de bordos duros, no local onde se deu a penetração, e multiplicação do agente infeccioso. Na segunda fase, os gânglios linfáficos aumentam de volume e surgem erupções na pele formadas por pequenas manchas cor-de-rosa e sintomas relacionados com infecções do fígado e dos rins. Na terceira fase, surgem tumores na pele e nos ossos, problemas cardíacos e neurológicos com convulsões, paralisia, alterações do comportamento e demência.
A sífilis surgiu como uma pandemia catastrófica, de modo súbito, na Europa, em 1494/95, após o regresso à América, em 1493, dos marinheiros de Cristóvão Colombo. Esta teoria sobre o início da doença na Europa, dita «colombiana», é aceite genericamente, embora com algumas reservas, por falta de argumentos científicos sólidos.
Outra hipótese, igualmente precária, é denominada «ambiental».
Admite a possibilidade da sífilis ser uma doença antiga, cuja bactéria causadora sofreu mutações que a tornaram mais virulenta no século XVI.
Em Portugal, os primeiros casos de sífilis surgiram pouco depois da armada de Colombo ter regressado do Novo Mundo e pensa-se que possam ter sido os marinheiros de Vasco da Gama a disseminar a doença para o Oriente na sua primeira viagem até Calecute, em 1498.
A suspeita de que se tratava de um mal «sexualmente transmissível» teve enormes consequências sociais. A prostituição foi perseguida e ilegalizada e surgiu o preservativo, fabricado a partir do intestino de carneiro.

Adaptado de: Caderno de Apoio ao Professor, 9CN, Texto Editora

Animação - Ovulação

Animação - Sistema Circulatório

Animação - Circulação Sanguínea

Animação - Acção Enzimática

Animação - Ventilação Pulmonar

Animação - Digestão Química

Animação - Sistema Digestivo

PowerPoint - Nutrientes

PowerPoint - Sistema Digestivo

PowerPoint - Sistema Circulatório

PowerPoint - Sistema Respiratório

PowerPoint - Sistema Neuro-Hormonal

PowerPoint - Sistema Excretor