NANORROBÓTICA



Governos, centros de pesquisa e grandes empresas privadas estão a investir vultosas quantias de dinheiro para o desenvolvimento de componentes nanoscópicos que servirão de base à construção de máquinas minúsculas – os nanorrobôs.
A medicina é uma das áreas onde estes robôs terão maiores aplicações.
A ciência tem centrado esforços na criação de sistemas de diagnóstico e de imagem capazes de detectar uma única célula doente ou transformada.
Prevê-se que dentro de alguns anos, nanorrobôs, milhares de vezes menores do que a espessura de um cabelo, sejam injectados na corrente sanguínea dos pacientes para analisar a superfície e o interior de células sem as danificar, permitindo diagnósticos mais precisos. Eventualmente, poderão ser utilizados para desobstruir vasos sanguíneos ou destruir células danificadas, permitindo, por exemplo, combater células cancerígenas ou vírus, como os da SIDA ou da hepatite.
O transporte de medicamentos directamente até células predefinidas é uma das maiores potencialidades desta tecnologia.
Esta precisão permitirá, por exemplo, evitar os efeitos colaterais sobre células sãs localizadas nas vizinhanças das células a tratar.
As estratégias para eliminar os nanorrobôs do corpo dos pacientes após a conclusão da sua missão ainda estão em fase de desenvolvimento.
Alguns cientistas pensam mesmo que um dia células sanguíneas humanas poderão vir a ser substituídas por alguns milhões de nanorrobôs, capazes de desempenhar as funções essenciais do sangue humano, nomeadamente:
Eliminação de parasitas, bactérias, vírus e células cancerígenas.
Erradicação da maioria das doenças cardiovasculares, nomeadamente, da arteriosclerose.
Processamento mais rápido do oxigénio, com aumento da força e vigor físicos.
Redução da susceptibilidade a agentes químicos e parasitas de todos os tipos, eliminando-se, assim, as alergias.
Adaptado de Caderno de Apoio ao Professor, 9 CN, Texto Editores

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